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sábado, 2 de maio de 2009

Frederico Denardi de Ilópolis, RS

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Faleceu no dia 27 de abril, em Ilópolis - RS., FREDERICO DENARDI. Nasceu em Dois Lageados em 20 de maio de 1918, aprendeu a profissão de sapateiro em Guabiju, e em 1942 mudou-se para Ilópolis, onde exerceu a atividade por pouco tempo. Casou-se em 29 de maio de 1943 com Modesta Rosa Tomasini, (falecida em 06 de maio de 2008), sendo os filhos João Oswaldo, Edgar, Sérgio, Roque, Luis, Fernando, Maria de Lourdes e Maria Isabel. Em 1945, adquiriu um caminhão, tendo inclusive usado como combustível gasogênio, alternativa disponível durante a guerra pela falta de gasolina. Em 1951, dedicou-se ao comércio, sendo um dos mais representativos da região onde na "Bodega do Frederico" se vendia de tudo, secos e molhados, tecidos, medicamentos, louças, calçados, oficina mecânica, inclusive o único local que vendia gasolina no município naquela época, finalizando as atividades em 1968. No tempo da "bodega" proporcionou a oportunidade de muitas pessoas assistirem televisão pela primeira vez na vida. No período de 1951 a 1953, quando Ilópolis ainda pertencia a Encantado foi subprefeito e subdelegado, realizando diversas melhorias no distrito. Na vida política ainda foi membro muito ativo da comissão de emancipação, que ocorreu em 1963. Na primeira eleição do município concorreu a vereador, sendo o mais votado dos candidatos, inclusive obtendo a totalidade dos votos numa das urnas. Foi o primeiro presidente da câmara 1964/1965. Participou de toda vida social da cidade, colaborando para construção da Usina Hidroelétrica, Casa Paroquial, Salão Paroquial, Clube Social, Escola Primaria, Escola CNEC, Escola Agrícola (EMAFA), Ginásio de Esportes, Delegacia de Policia, Creche entre outros, principalmente na doação dos terrenos.
Quando não se falava ainda em ecologia, foi um amante e defensor da natureza. Graças a ele está preservado um dos maiores e mais belos pinhais do município, sem contar os milhares de pinheiros por ele plantados e preservados. Nas suas propriedades sempre estavam presentes as Hortênsias e rosas por ele cultivados. Dedicou-se ainda ao plantio de maçãs e sempre sobrava tempo para produzir o próprio vinho e partilhar com os amigos.
Foi um católico muito praticante, fez parte do Coral, da Comissão da Igreja, e tinha grande devoção a Nossa Senhora de Caravagio e Santo Antonio. Momentos inesquecíveis teve quando aos 82 anos de idade viajou para a Itália, conhecendo a região dos antepassados, Vêneto, bem como visitou a Basílica de Santo Antonio em Pádova, tendo a felicidade de assistir ao vivo na Praça São Pedro missa oficiada pelo papa João Paulo II, com quem alias tinha uma grande semelhança.
Gostava muito de festas especialmente com a família. Ao fazer 40 anos de casamento fez uma grande festa, maior aos 50 e muito maior nas bodas de 60 anos. Faltavam apenas 16 dias para a maior de todas (65 anos), quando sua eterna companheira Rosa veio a falecer, abortando um velho sonho seu.
Dos seis filhos e duas filhas, nasceram dezoito netos e dois bisnetos.
Foi com o tripé: espiritualidade, trabalho, dedicação à família e à comunidade que Frederico escreveu sua história. Sempre procurou fazer as coisas da melhor maneira possível e sempre compartilhou com outros tudo que conquistou. Um ensinamento que seus filhos levarão para sempre: "Com honestidade também se ganha dinheiro".

Obituário Zero Hora.

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  • Organizado e mantido por Arquivo De Nardi
  • Responsável - Marinês De Nardi Verona
  • Colaboração Nelson D N e Lúcia Madeira D N