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terça-feira, 23 de dezembro de 2014


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Achado Histórico sobre a Genealogia D N 12.2 - Domenico de Cerquilho, SP

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Por enquanto a f.oto. É da família de Domenico De Nardi e Augusta BombazelliAportou, solteiro, no Brasil em 1888, com dois irmãos, Giovanni e Pietro, também solteiros. Os três tiveram família numerosa, e grande descendência, na região de Cerquilho, Tietê, Boituva,..
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 Quem enviou a foto - de 1920 - foi seu descendente Luiz Denardi, o qual informou numerosos dados sobre esta família, toda criada em Cerquilho. Serão inseridos na Árv Gen D N 12, já publicada neste blog. E constarão também na próxima publicação. O Arquivo D N agradece ao Luiz o histórico achado que ofertou ao nosso arquivo.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Crônica de Reni Antônio Dn homenageando seu pai

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Tomo a liberdade de enviar-lhes, para possível publicação no blog, uma pequena crônica que escrevi no último dia dos pais. Porque, talvez, alguns sentimentos e valores que me são caros também possam ter valor para outros membros da grande Família De Nardi.

 Com o maior apreço. 

Reni Antônio Denardi
Dia dos Pais, aos 09 de agosto de 2014

LEMBRANÇAS E LIÇÕES QUE DEDICO A MEU PAI

Dionísio Francisco Denardi, filho de Ernesto, neto de Francesco, (D N 2.5.3.3), nasceu em 25 de maio de 1918, em Farroupilha, RS, e nos deixou em 2 de julho de 2011. Camponês sério, não era de rir ou falar muito, mas tinha algumas virtudes que me ensinaram a ser uma pessoa razoável.

Vivi minha infância em Vista Alegre, município de Getúlio Vargas, RS. Uma das mais belas paisagens de minha infância era vista na primavera quando o vento formava ondas nas plantações de trigo que cobriam as coxilhas das terras onde nasci. E é do meio do trigal uma das primeiras lembranças vivas que tenho de meu pai. Quando eu tinha cinco anos (talvez seis) ele me carregou nas suas costas para que eu não me molhasse no orvalho do trigo numa manhã de domingo em um antigo atalho de caminho para a igreja da nossa comunidade.

Na minha memória da infância e adolescência, também está viva a imagem de meu pai, junto com meu tio Fortunato, de noite e à luz do lampião, calculando na ponta do lápis as receitas e despesas comuns que ambos anotavam em cadernos. Era o “acerto de contas” necessário para que nenhum dos dois ficasse devendo ao outro na sociedade familiar. Chamava-me a atenção a organização e o cuidado que ambos tinham com a precisão das contas que ia ao detalhe de centavos.

Mas a maior lição de honestidade que aprendi de meu pai foi uma vez quando voltei da escola primária e contei a ele que não tinha certeza se havia agido certo naquele dia. O fato é que eu havia “perdido” a minha mais bonita bolinha de gude em um jogo no qual eu achava ter sido vítima de uma trapaça de meus colegas. Inconformado, eu (re)tomei a estimada bolinha e com ela no bolso corri para casa, chorando de raiva. Diante da minha dúvida, meu pai me obrigou a, no dia seguinte, entregar a bolinha ao colega com quem tinha jogado. Nunca mais na vida fiquei com algo que não tivesse certeza ser verdadeiramente meu.

Entre as demonstrações de capricho e organização no trabalho, destacava-se em meu pai a esmerada prática visual e o tamanho regular dos passos que fazia no plantio do milho com a “matraca” manual. O resultado era a perfeita igualdade nas distâncias entre as fileiras e entre as covas de milho que cultivávamos tanto nas áreas mais planas quanto nas encostas mais íngremes. Um capricho invejado por muitos e admirado por todos, pois ninguém na vizinhança conseguia alinhamento tão perfeito.

Embora tivesse cursado apenas a escola primária, meu pai gostava de ler e de ouvir rádio. Lembro do nosso primeiro aparelho de rádio que funcionava com uma enorme bateria que precisava ser recarregada no dínamo movido por uma roda d'água. 
Depois, na década de 1960, compramos um rádio de pilha que foi instalado na sala em lugar onde também pudesse ser ouvido da cozinha. Aquele aparelho de rádio nos serviu durante mais de 20 anos. Nele ouvíamos diariamente o noticiário do Repórter Esso e do Repórter Renner. Bem como a missa dominical e os jogos de futebol da dupla grenal. No mesmo valioso aparelho ouvi os jogos da primeira Copa do Mundo de que tenho lembrança, a de 1966, disputada na Inglaterra. 

Quanto ao hábito de ler, meu pai praticava a leitura nas páginas do semanário Correio Riograndense, que eu também lia de ponta a ponta. Outra leitura obrigatória era das páginas que extraía diariamente da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus. Essa leitura da folhinha era feita enquanto tomava o café da manhã na sua caneca ao lado do fogão à lenha que também servia para nos aproximar e aquecer após o jantar nas longas e frias noites de inverno.

Consciente da importância de estudar e diante do meu gosto pela leitura e das boas notas que tinha na escola, papai estimulou-me para maiores estudos. Assim, cursei os sete anos do ginasial agrícola e do técnico agrícola. Depois, em um frio dia de agosto de 1975, fui a Passo Fundo onde fiz minha inscrição para o vestibular de direito. 
Na volta para Getúlio Vargas, enquanto pela janela do ônibus via caírem pequenos flocos de neve, pensava seriamente no futuro. Mal cheguei em casa e sofri, doente duas semanas, até superar uma hepatite que quase me matou. Nessa luta contra a hepatite, perdi o vestibular.

Determinado a continuar os estudos, viajei a Porto Alegre com a intenção de fazer um cursinho pré-vestibular. Mas, além do alto custo, as aulas dos cursinhos já haviam começado duas semanas antes. Contei isso a meu pai e ele me disse que qualquer que fosse minha decisão ele me apoiaria. Faria o sacrifício necessário para pagar o cursinho pré-vestibular se eu decidisse fazê-lo. 

Pensei bastante até tomar a decisão de não onerar as finanças da família. Decidi trabalhar no Paraná e enfrentar o vestibular mesmo sem cursinho. No ano seguinte, comecei o curso de agronomia na UFPR, em Curitiba. A partir daí fui abrindo portas e construindo pontes que me permitem viver com dignidade.

Trinta anos mais tarde, um dos últimos momentos marcantes de minha relação com papai. Quando numa noite o cuidava no hospital de Estação (RS), ele me pediu, em alto e bom som, e repetiu: “pelo amor Deus, me deixem morrer”. Acredito que estas tenham sido suas últimas palavras com plena lucidez, antevendo o futuro. 
Disse a ele que Deus saberia a hora certa das coisas. 
Depois de, com minha mãe e irmãs, termos dado a meu pai todo amor que merecia, na rota de crescente sofrimento, que percorreu por mais de quatro anos e meio, antes de nos deixar, sinto agora não ter podido atender seu último e grave pedido.

A vida é maravilhosa e também uma escola permanente. Devo a meu pai algumas das melhores lições que já aprendi.

Na foto superior com a mãe Dileta (88 anos) e as irmãs Lorenice e Alice. Na foto inferior com a filha Gabriela. Amplie a foto clicando sobre a mesma.

terça-feira, 29 de julho de 2014

João Lucca Paes Leme De Nardi chegou

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JOÃO LUCCA nasceu no dia 10.06.2014, no Hospital Santa Genoveva, em Uberlândia, MG. Filho primogênito de Luciano Madeira De Nardi e Juliana Degani Paes Leme, neto paterno de Nelson D N e Wilma Prata Madeira D N. Toda a galera viveu um longo tempo de ansiosa expectativa. Aliviados e alegres por ele ter nascido saudável e perfeito, toda a parentela agradece ao Senhor da Vida. 

O blog da Família De Nardi cumprimenta os pais e os avôs com votos de um grande futuro para o João Lucca. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Casal quase centenário - de raiz De Nardi - no ES

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Boa tarde!

Sou Milene Moreto Caliman. Tenho 23 anos e, buscando na internet informações para obter minha cidadania italiana, encontrei o site  http://denardinobrasil.blogspot.com/ 

A título de curiosidade e até mesmo de registro, minha tataravó MARIA DE NARDI CHIES, casou com VINCENZO CALLIMAN, pais de ANGELO CALIMAN, meu bisavô, o qual casou com CAROLINA CAMATTA, pais do meu avô ELIZEU CALIMAN.  Nota da redação: Veja no blog a Árv. Gen. D N 6.1.12 - Elizeu foi o 12º filho de Angelo, entre 16. Foto de 2009.
Elizeu foi cônjuge de MARIA SOSSAI CALIMAN. O vovô ELIZEU , neto da MARIA DN, viveu a maior parte de sua vida em Lavrinhas, Venda Nova do Imigrante - ES.

Faleceu aos 08 de dezembro de 2012, aos 97 anos de idade. E a vovó MARIA Sossai faleceu um ano após o vovô, aos 06 de dezembro de 2013, com 95 anos.
Em anexo, segue uma foto de ambos, caso haja interesse em postá-la no site, a título de registro.

Desde já agradeço! Atenciosamente, Milene Caliman


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Viagem para a África do Sul

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Aí estão alguns dos Denardi que não param de conhecer o planeta. Vemos, 
à esquerda, Marisa Auler Denardi, esposa de Edgar Denardi, à direita. 
Ao lado do Edgar, seu mano João, praticamente recuperado 
do severo AVC que padeceu em 2013. 
Com familiares, celebrando na África do Sul. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Nilson Denardi preparando a Páscoa

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Nilson Denardi, atrás, em pé, terceiro, da direita para a esquerda (de boné branco). Garantindo o peixe para a Semana Santa, segundo suas palavras. Repare-se que são exatamente 12. Falta só o que há de ressurgir! FELIZ PASCOA a todos os De Nardi/Denardi, seus parentes, afins e amigos. Votos do Arquivo D N e do Blog da Família.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Érico De Nardi nos deixou

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ÉRICO, nasceu aos 17.12.1927, em Farroupilha, RS, onde residiam seus pais, antes de migrar para Caxias do Sul. Filho de Eugênio e Dina Cemin e neto de Francesco e Justina Menin (árv gen D N 2.5.4). Era casado com Zélia Mª Leonardi, pai de Érico Filho e Elisa. Faleceu aos + 12.02.2014, em Caxias, aos 86 anos. Industriário e Comerciante, no ramo de confecções (camisaria) em sociedade com o  irmão Honório. Aposentado, residia no centro da cidade, e em Arroio do Sal nos meses de verão e em julho. Apreciava um bom vinho colonial à noite. Bem humorado e brincalhão. 
Faleceu aos + 12.02.2014 em Caxias e foi sepultado no jazigo dos pais e irmão no Cemitério Municipal da cidade. Como peregrinantes, oremos por ele padecente, na esperança de o encontrar na vida triunfante.
Na foto à direita, na casa do primo Gelso D N, em 2013.

domingo, 30 de março de 2014

Resultado da atuação do Dr Marcelo na Haia

O reconhecimento de sentença estrangeira será facilitado?

 Dr. Marcelo De Nardi

A Conferência da Haia (Holanda) de Direito Internacional Privado é uma das organizações internacionais mais antigas. 

Um grupo de trabalho está desenvolvendo uma minuta de convenção internacional visando facilitar a circulação internacional das sentenças. O Brasil participa da iniciativa, enviando representantes para as reuniões que vêm acontecendo desde 2012.

O Projeto foi apresentado pelos EUA em 1982. Resultou na Convenção sobre Eleição de Foro de 2005. Esta Convenção encerrou um primeiro ciclo de trabalho.

Considerando a receptididade do estudo e seu benefício futuro, o Conselho de Assuntos Gerais estabeleceu nova diretriz para a retomada do projeto. 
Definiu também o grupo de trabalho que vem executando os estudos e duas datas de reuniões, em fevereiro de 2013 e  2014. O Brasil esteve representado nessas duas oportunidades.

O grupo de trabalho é composto por representantes dos Estados-membros da Conferência da Haia. A última reunião contava com juristas participantes do projeto há mais de quinze anos, com profissionais de larga experiência em atividades semelhantes em seus países de origem, e com muitos neófitos, embora todos dedicados ao estudo do Direito Internacional Privado.

A mescla de experiências e a diversidade de culturas jurídicas constituem a riqueza do trabalho, ao mesmo tempo que revelam a imensa dificuldade de avançar.
Estiveram representados 18 paízes e a União Européia, demonstrando as diferenças dos sistemas jurídicos e a variedade de restrições à circulação de sentenças.

Pontos marcantes dessas divergências são as diferenças entre sistemas de "common law" e "civil law", que é o modo de tratar as imunidades dos Estados estrangeiros nas jurisdições nacionais.

Nesta reunião de fevereiro de 2014 evidenciaram-se essas dificuldades, sem prejuízo de se ter avançado. 

O Conselho de Assuntos Gerais receberá relatório sugerindo o prosseguimento do projeto, com pelo menos mais duas reuniões do grupo de trabalho.

O Brasil participa principalmente como observador, embora também possa formular contribuições técnicas ou  relatar a experiência nacional sobre a matéria.

Na reunião de fevereiro de 2014 o Brasil foi representado por integrantes do Ministério das Relações Exteriores e da Advocacia da União, além do signatário, Juiz Federal Dr Marcelo De Nardi.

Espera-se a evolução do projeto e a adesão de todos os Estados- membros interessados. O objetivo é favorecer e simplificar a circulação internacional de sentenças e assim contribuir para o desenvolvimento econômico e social global.

Do ponto de vista brasileiro, espera-se que a participação nos trabalhos enseje investigação brasileira, acadêmica especializada, a qual facilite a aceitação da convenção, que certamente virá.

O artigo original foi aqui sintetizado.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Dr. Marcelo D N na Conferência da Haia, na Holanda


Marcelo D N, filho de Celso José D N e Cleusa Mª Souza da Costa, neto de Romeo (genealogia D N 2.5.7 – Francesco), participa nos dias 24 a 28 de fevereiro de 2014, de reunião na Conferência da Haia de Direito Internacional Privado (http://www.hcch.net).

Marcelo integrará a comitiva indicada pelo Brasil para representá-lo na reunião do Grupo de Trabalho que estuda a proposição de uma convenção internacional sobre a definição de jurisdição internacional, especialmente visando facilitar o reconhecimento de sentenças estrangeiras e produção de efeitos das decisões judiciais em mais de um país.

A indicação, formalizada pelo missão diplomática brasileira junto à Conferência da Haia, mantida pelo Ministério das Relações Exteriores, tem origem na apresentação do nome de Marcelo pela Professora Doutora Nadia de Araujo, especialista em Direito Internacional, e representante do Brasil em outros temas da Conferência da Haia.

A instituição é uma das mais antigas organizações internacionais em atividade. Seus atos iniciais remontam a 1893, e tem como objetivo congregar países de diferentes tradições jurídicas para facilitar o relacionamento entre eles, aumentando a segurança e favorecendo o intercâmbio humano, cultural e econômico.
 
Um dos documentos mais importantes hoje em vigor é a Convenção sobre Alguns Aspectos do Sequestro Internacional de Crianças, cujo objetivo principal é agilizar a solução de casos em que haja transporte de crianças, de um país a outro, sem a concordância dos responsáveis legais.

O Brasil é membro da organização desde 2001.

A participação de Marcelo será de acompanhar os trabalhos como especialista em Direito Internacional Privado, auxiliando a missão brasileira no desenvolvimento dos estudos e eventual formulação de proposições.

Dr. MARCELO é Juiz Federal. Especialista e  Doutor em Direito Internacional, pela URGS, (Universidade Federal do RS). O Arquivo D N e o blog dos denardi orgulham-se também e parabenizam a família. 
Na foto - Os pais, Celso e Cleusa, com o filho Marcelo.

PRODUÇÃO

  • Organizado e mantido por Arquivo De Nardi
  • Responsável - Marinês De Nardi Verona
  • Colaboração Nelson D N e Lúcia Madeira D N