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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Deduções oriundas de João XIII, De Nardi

Conclusões que interessam à família (casata).

01 - Antes de tudo é preciso confirmar se tem mesmo fundamento o sobrenome De Nardi atribuído a João XIII, com pesquisas no Vaticano e outras fontes históricas igualmente sérias.

02 - Depois é preciso saber como foi inserida, e quem divulgou pela primeira vez, a listagem dos papas, contendo este sobrenome no registro civil de João XIII, pois que não consta nas listas antigas dos livros de História da Igreja pesquisados. Estas só informam que ele era da família dos Conti di Túsculo. Que, aliás, interferiu na escolha de uma dúzia de papas, aparentados ou amigos.

03 - Por terceiro, caso se confirme a veracidade deste sobrenome atribuído a João XIII, é importante pesquisar a história da família Crescêncio da nobreza romana, à qual pertencia o cônsul seu pai, para verificar se, na época, fez parte dela um segmento de sobrenome De Nardi.

04 - Em caso positivo, ainda sobra uma séria questão a ser esclarecida. Visto que a esmagadora maioria dos D N que emigraram para outros paízes no final do século 19 e os atuais D N italianos não são originários de romanos nobres, como o papa em apreço, e sim do norte italiano vêneto (especialmente de Treviso, Belluno, Feltre, Friule...), é preciso saber se a origem dele era vêneta, e não o contrário, sendo então os D N vênetos de origem romana!

04 - Confirmadas estas premissas pode-se, então, deduzir, admitir e alegrar-se com esta grande antiguidade da existência do sobrenome De Nardi, assim grafado: com D maiúsculo e em separado. Neste caso seria confirmada a tradição oral, recebida dos antepassados, segundo a qual De Nardi é de origem nobre. Pois o D maiúsculo nos sobrenomes indicava a origem nobre das famílias, diziam.
* saiba a ordem crescente dos títulos de nobreza real: barão, visconde, conde, marquês, duque, arquiduque, príncipe e rei.

05 - Não vem ao caso, termos uma certeza, feliz ou constrangedora, a respeito da biografia do ancestral pesquisado, sobre suas virtudes religiosas ou crueldades civis. Não esqueçamos que papas e bispos de então podiam ser a um mesmo tempo, conforme a circunstância política o permitisse, papa e mandatário civil como, de fato, o foi João XIII e anteriormente o havia sido também Otaviano, que adotara o nome de João XII.


maio de 2008, ndn

sábado, 17 de maio de 2008

Papa João XIII, De Nardi


O Padre Alcindo Trubian, da Rádio Miriam de Caravaggio, em Farroupilha-RS, encontrou os informes abaixo, referentes ao papa João XIII, no livro Papas, Biografias. O texto foi ligeiramente alterado com pequenos acréscimos da História Eclesiástica de Dom Jaime de Barros Câmara, catarinense, que foi cardeal do RJ, objetivando clareza e enriquecimento da noticia.

JOÃO XIII

Com a morte de Leão VIII, antipapa indicado pelo imperador (rei) Otão I, da Alemanha, o mesmo propôs para Papa o bispo De Nardi, que tomou o nome de João XIII e dirigiu a Igreja de primeiro de outubro de 965 até 6 de setembro de 972, por quase 7 anos.

João XIII, nascido * 920, era filho de Teodora II e do cônsul João Crescêncio, nobre romano. O imperador esperava contentar os romanos com essa escolha. Os romanos, porém, no ano 966, em guerra civil, expulsaram João XIII e o prenderam no Castelo Santo Ângelo.

Pela terceira vez, Otão I dirigiu-se a Roma, à testa de um batalhão armado. Os romanos, atemorizados, restituíram os direitos de João XIII e deram obediência às milícias de Pandolfo de Cápua e outros senhores feudais, fiés ao imperador.

Mas, por esta revolta dos romanos contra as ordens do imperador germânico, Otão I vingou-se asperamente. Ao prefeito de Roma, Pedro, lhe foi cortada a barba, em sinal da perda da autoridade. Foi suspenso pelos cabelos à estátua eqüestre de Marco Aurélio, posto a ignominiosa cerimônia e, finalmente, enviado para o exílio. Os chefes dos soldados romanos foram enforcados e os restos mortais dos principais revoltosos foram lançados às imundícies.


Portanto, não é séria a notícia dos vários sítios do Google informando que o próprio João XIII teria comandado tal vingança, embora seja certo que “após esses acontecimentos João XIII pôde reinar tranquilamente como papa e rei dos romanos”, como o fizera anteriormente (Otaviano) João XII, seu segundo primo.
Em abril do ano 967, Otão I restituía também Ravena à autoridade do papa, que até então obedecia ao arcebispo feudatário dessa região italiana.

Aos 25 de dezembro (natal) de 967, João XIII coroou como imperador o filho de Otão I, de doze anos de idade, com o nome de Otão II, e em abril do ano 971 celebrou o matrimônio dele, tendo dezesseis anos de idade, com a princesa Teofanó, coroando-a imperatriz. Assim o império romano ficou divido em duas partes, entre pai e filho.

Pela interferência dos imperadores bizantinos, germânicos e romanos, reis, nobreza e clero torna-se um tanto obscura a vida ativa dos papas, sujeitos a todos os vexames da tirania, da ignorância religiosa e da ambição inescrupulosa durante a Idade Média.
Somente a Divina Providência podia zelar pela sua Igreja. Existe tamanha confusão de datas, nomes e dados históricos que o historiador, por mais perspicaz que seja, teme afirmar atos acertados ou erros cometidos pelos papas, bispos e clero.

João XIII faleceu pacificamente, (e não assassinado torpemente, como divulgam alguns sítios do Google). Até aqui a pesquisa do Pe. Alcindo.

Como papa empreendeu uma notável atividade religiosa e, entre outras realizações, reorganizou os episcopados do norte da Alemanha para favorecer a difusão do cristianismo entre os eslavos norte-orientais.

Ajudou a difundir o cristianismo na Polônia e na Boêmia com a ajuda do exército imperial e introduziu o uso de abençoar e dar um nome aos sinos. O papa de número 134 faleceu em Roma e foi sucedido por Benedito VI (973-974).

Para os interessados no Arquivo D N encontr-se a pesquisa amplamente desenvolvida.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

QUASE BODAS DE PLATINA

FREDERICO DENARDI nasceu aos 20.05.1918 em Ilópolis. Filho de Osvaldo Denardi e Dileta Dartora, é neto paterno de Francisco DN e Justina Menin e materno de Martino Dartora e Antônia Piccoli. Sua cara esposa MODESTA ROSA TOMASINI nasceu aos 20.12.1917, em Nova (Sardenha) Vicenza de Farroupilha, à época 3º dist de Caxias do Sul-RS. Filha de João Tomasini e Margarida Panizzolo (Perizzolo), ela ficou órfã de mãe com apenas 35 dias de vida.
Cercados pelos familiares e amigos celebraram bodas de diamante (60 anos) aos 24.05.2003 no Santuário de São Paulo Apóstolo em Ilópolis. No dia 29 de maio de 2008 completariam bodas de platina (65 anos), que celebrariam no dia 24 de maio, na mesma localidade com a presença dos filhos João Osvaldo, Edgar, Sérgio, Roque, Luiz, Fernando, Maria de Lourdes e Maria Isabel com respectivas famílias, parentes e amigos.
Inesperadamente Modesta faleceu no dia 06 de maio e, sempre acompanhada pelo marido, foi sepultada no cemitério da acolhedora e bela Ilópolis-RS na ensolarada tarde do dia 07, após a missa de corpo presente. A ela o descanso merecido, a ele votos de vida serena e saudável e aos familiares nossos sentimentos solidários.

PRODUÇÃO

  • Organizado e mantido por Arquivo De Nardi
  • Responsável - Marinês De Nardi Verona
  • Colaboração Nelson D N e Lúcia Madeira D N